Separando os "eus"

Nessa altura, você já deve ter percebido, que as respostas que procura, estão e sempre estiveram em você, portanto, não adianta procurar em qualquer outro lugar ou com qualquer outra pessoa.  Você tem as respostas e elas surgirão, naturalmente, uma vez que se disponha a ouvi-las, ouvir a sua voz interior, o seu verdadeiro Eu.

No começo, é muito difícil ter essa percepção, a percepção dos dois "eus", o falso, que pensa sem parar e o verdadeiro, que não conhece sofrimento, nem ansiedade, nem depressão.  Com o tempo e a prática, vai ficando cada vez mais fácil, fazer essa dicotomia, identificar os "eus".

E como praticamos?  Da mesma forma que praticamos qualquer outra coisa em nossa vida, como, por exemplo... correr.  Se quisermos nos tornar adeptos da corrida, sem nunca te-lo feito, não podemos sair por aí, simplesmente correndo,  100 metros depois, estaremos já exaustos.  Temos, então, que começar caminhando, posteriormente correr lentamente por um minuto, depois dois, depois cinco, até o dia em que conseguimos correr 5 km, sem nos cansar.

É dessa forma, que iremos praticar com nossa mente, aos poucos, até virar algo natural.  É aí que entra a famosa meditação.

Todos falam sobre meditação, mas muito poucos realmente sabem o que é.  Eu já adiantei lá atrás, que meditar, ao contrário do que pensa a maioria, não é não pensar é ensinar ao eu interior a observar e comandar o eu pensante, o ego.  É ouvir a si mesmo, é se descobrir.

Uma vez praticada diariamente, a meditação mudará sua vida e você não saberá mais viver sem ela, aliás, acho mesmo que deveria ser ensinada nas escolas, às crianças, de tão indispensável que é.

Não é preciso muito para meditar e você não tem nada a perder, a maioria dos depressivos já vive em reclusão, no seu canto, só que agora, vamos usar isso em nosso benefício, fazendo alguma coisa que nos levará à cura e à felicidade.

Vamos começar?