O encantador de mentes

A mente adoece o corpo e a mente cura o corpo.

Os sintomas podem variar, mas quem sofre dos males da mente, invariavelmente, vai senti-los também no corpo.  Alteração no rítmo cardíaco, no ritmo respiratório, alergias, perda de cabelo, problemas na pele, problemas intestinais, ganho ou perda de peso (geralmente ganho), cansaço permanente, só para citar alguns.  O fato é que a depressão baixa a nossa resistência, diminui nossos anticorpos.

Eu mesma, tive vários desses sintomas, sofrimentos físicos, dores, prisão de ventre, engordei, como já disse, muitos quilos.  E tudo isso é causado pela mente doente.

A meditação é um remédio para a mente doente, não é ligada a nenhuma filosofia, nenhuma seita, trata-se, tão somente, de reprogramar sua mente, tirando ou extirpando dela, a sua parte ruim, o seu mau comportamento.

Costumo comparar nossa mente a um cachorro, um cachorro que foi criado do modo errado e hoje, se acha o dono da matilha e não aceita, de qualquer pessoa, nem mesmo de seu dono, ser contrariado, senão, mostra os dentes e, na maioria das vezes, morde mesmo.  O que podemos fazer nesse caso?  Vamos adestra-lo, com amor e firmeza, mostrar a ele, quem é que manda.  Nós somos os donos da matilha.

Com a nossa mente, é exatamente a mesma coisa.  Ela se apoderou de nós, das nossas vidas, de todas as situações pela qual passamos.  Já está mais do que na hora, de adestra-la, de moldá-la, de assumirmos o comando sobre ela.  Já falei sobre isso, lá atrás, mas irei sempre reforçar esses conceitos.  Não vamos mais permitir ou aceitar, que nossa mente nos mostre os dentes.

Parece até piada, mas não é, aprendo muito assistindo ao programa “O encantador de cães”, a maior parte do que Cesar Milan ensina aos donos, conceitos de como agir e que tipo de energia passar aos seus cachorros, podem ser usados por nós, no adestramento de nossa mente.  É sério...

Então, o objetivo da meditação, não é só aqueles minutos de paz e quietude da mente e sim, com a prática, trazer este estado meditativo, para nos acompanhar o dia inteiro, em casa, no trabalho, na rua, em qualquer situação.  Quando sentirmos (e a gente sente) que vamos entrar num padrão de tristeza, raiva, medo, ira, assumimos o estado meditativo que treinamos e quase que imediatamente, assumimos de novo o controle.  Com a prática, conseguimos isso em apenas 1 minuto!